Atos violentos no Rio de Janeiro e em São Paulo reviveram ontem à noite a onda de protestos que marcou o mês de junho. Após uma manifestação pacífica em apoio à greve dos professores cariocas, manifestantes mascarados atiraram pelo menos 20 coquetéis molotov para dentro da Câmara de Vereadores do Rio. O grupo ainda tentou invadir o prédio e destruiu bancos, lojas e bancas de jornal. O edifício onde funciona o Clube Militar foi atacado e teve a portaria e o primeiro andar incendiados. Os vândalos também atearam fogo em um ônibus. O Consulado dos EUA também foi atacado.
A violência da ação dos mascarados, vinculados ao grupo Black Bloc, e a apatia dos policiais militares marcaram o fim da manifestação, iniciada de maneira ordeira no largo em frente da igreja da Candelária. O protesto foi promovido em apoio aos professores das redes municipal e estadual, em greve. Segundo o sindicato dos professores, 50 mil pessoas participaram da marcha número reduzido para 10 mil em contagem da Polícia Militar.
Em São Paulo, manifestação de estudantes em apoio aos professores do Rio terminou em correria e quebra-quebra na Praça da República, onde fica a sede da Secretaria Estadual de Educação. Um grupo de Black Blocks atirou uma bomba caseira contra PMs que faziam um cordão de isolamento e o confronto começou.
Um grupo virou e depredou uma viatura da PM na Avenida Rio Branco e na Avenida Ipiranga diversos estabelecimentos foram vandalizados, entre eles lanchonetes do Habibs e do McDonalds, além de agências bancárias e lojas.
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