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Insatisfeito com o número de interessados no Fies (programa de financiamento estudantil), o Ministério da Educação (MEC) convocou ontem os donos de instituições de ensino superior para uma reunião e propôs que sejam chamados alunos que não foram selecionados para o Programa Univer­si­­­dade para Todos (ProUni). Embo­ra o número de alunos que se inscreveu no Fies tenha praticamente dobrado no ano passado, chegando a 74 mil, ficou aquém dos pelo menos 220 mil que o governo tinha capacidade de financiar.

Uma das sugestões do ministro da Educação, Fernando Haddad, para aumentar as inscrições no Fies foi incentivar as universidades a chamarem os alunos que não foram selecionados para o ProUni, programa que oferece bolsas a estudantes carentes. A intenção, no entanto, esbarra na necessidade de fiador, exigido pela maior parte das instituições participantes do Fies.

Para combater o problema, o MEC quer aumentar a adesão das universidades ao FGEduc, fundo do governo e instituições de ensino que elimina a necessidade de fiador. Atualmente, 140 das 863 instituições do Fies integram o fundo.

De acordo com Haddad, outro diagnóstico feito pelo governo é que nem as universidades nem os estudantes estão suficientemente informados sobre as facilidades introduzidas no Fies nos últimos anos, como juros menores e isenção de pagamento para professores e médicos que forem trabalhar no serviço público.

Desde o meio do ano passado, alunos de Medicina e de cursos de formação de professores podem abater 1% da sua dívida a cada mês trabalhado em um hospital ou escola pública após a graduação.

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