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Comunicação – Houve falha de comunicação entre a torre de controle e o jato Legacy. Os controladores de Brasília tentaram entrar em contato sete vezes com os pilotos do Legacy por cerca de meia hora.

Treinamento – A Aeronáutica ainda investiga se os pilotos americanos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Palladino, estavam bem familiarizados com o jato fabricado pela Embraer e se cumpriram o número de horas necessárias de treinamento para operar o equipamento.

Transponder – As investigações concluíram que o transponder – equipamento que emite sinais para os radares em terra e para outras aeronaves – estava desligado antes do choque, mas ainda não foi esclarecido se o equipamento falhou ou se foi desligado pelos pilotos.

Caixa-preta – Dados das caixas-pretas do Boeing da Gol revelam que o piloto aplicou força ao manche nos instantes que antecederam a queda.Os peritos da Aeronáutica suspeitam que o winglet (aerofólio instalado na ponta da asa) do jato tenha cortado a extremidade da asa esquerda do avião da Gol.

Com isso, estruturas metálicas ou mesmo peças arrancadas pelo choque a 1.800 km/h teriam danificado a fuselagem da aeronave, provocando a despressurização e, conseqüentemente, a queda da aeronave.

Torre de Controle – Ao autorizar a decolagem, o controlador de tráfego aéreo em São José dos Campos usou o código "N600XL (prefixo do jato). Clear, 370, Manaus", que indica vôo a 37 mil pés. Faltou dizer no fim da frase, "as filed" ou "according to flight plan", o que quer dizer que as informações do plano de vôo – que dizia que, ao chegar a Brasília, os pilotos deveriam ter baixado a altitude para os 36 mil pés – deveriam ser seguidas. O piloto americano pode ter se confundido e entendido que poderia voar a 37 mil pés até Manaus.

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