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São Paulo – O cuidado para não haver uma cisão entre os militantes pode pesar na decisão do PSol a favor de uma posição de neutralidade neste segundo turno entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB.

A Executiva Nacional do PSol, partido da candidata terceira colocada na eleição presidencial, Heloísa Helena, reúne-se hoje, em Brasília, para definir que postura irá adotar até o dia 29 de outubro.

Os três deputados federais eleitos pelo PSol – Ivan Valente (PSol), Chico Alencar (RJ) e Luciana Genro (RS) – apontam para um leque de opções vasto, que vai da campanha pelo voto nulo à uma aproximação com Lula.

Nenhum dos três defendeu abertamente que o partido adote qualquer uma delas, mas deixam claro que dentro da militância e entre as lideranças do PSol as propostas são diversas e até mesmo contraditórias. "Vamos ter de ver o que é mais importante, a declaração de segundo turno ou a coalizão interna", apontou Ivan Valente.

Luciana Genro foi enfática ao dizer que apóia a declaração de Heloísa Helena, de que se deve manter a liberdade dos militantes de tomar a decisão que quiserem. "O PSol não tem centralismo democrático", disse.

O deputado Chico Alencar evocou a "maneira como o partido vem se construindo" para dizer que acha difícil que haja uma definição conclusiva sobre como os integrantes do partido devem atuar.

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