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O publicitário Jimmy Robert de Queiroz Brito, de 33 anos, foi preso, em flagrante, pela Polícia Civil do Amazonas, suspeito de matar o próprio pai, o empresário Roberval Roberto de Brito, de 63 anos, a tia Maria Gracilene Belota, de 59 anos, que era Coordenadora-Geral de Comércio Exterior da Superintendência da zona Franca de Manaus (Suframa), e a prima Gabriela Belota, de 25 anos, na última terça-feira em Manaus.

Além dele, a polícia prendeu Rodrigo de Moraes Alves, de 19 anos, e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, de 18 anos, amigos de Jimmy e suspeitos de envolvimento do triplo homicídio. As três vítimas foram encontradas mortas na manhã de terça-feira com ferimentos no pescoço e sinais de estrangulamento.

Mãe e filha foram achadas pela empregada doméstica da família no condomínio onde moravam no bairro Raiz, zona Sul de Manaus, por volta das 7h30m. Segundo a polícia, as duas foram as primeiras a serem mortas pelos suspeitos.

O motivo alegado para os assassinatos, segundo o depoimento dos presos, é a herança deixada pelos parentes a ele, fruto da venda de embarcações. Mas, segundo investigação, o publicitário tinha uma relação conflituosa com a família por ser homossexual. Ele tinha ido morar com a tia assassinada, após ter sido expulso de casa pelo pai por querer levar parceiros para a residência da família. Ele foi expulso do apartamento da tia, pelo mesmo motivo.

Durante coletiva realizada à imprensa na noite de terça-feira, a Polícia Civil divulgou que Jimmy Robert foi acusado pelos amigos de tramar as três mortes. Ele nega os crimes, mas, segundo a Polícia Civil, as investigações apontam elementos suficientes para indiciá-lo por homicídio qualificado dos parentes.

Plano

De acordo com a polícia, em depoimento, um dos presos, Rodrigo de Moraes Alves, que afirmou ter um relacionamento amoroso com Jimmy, disse que os homicídios foram planejados há aproximadamente três semanas e a ação teria sido programada pelo parceiro, Jimmy. Eles afirmaram ainda que Jimmy estava no condomínio, mas não presenciou as execuções. O publicitário nega a participação nos três crimes.

Os corpos das três vítimas estão sendo velados nesta manhã em Manaus. Os presos continuam na Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (DEHS) da Polícia Civil, de onde serão levados para a Cadeia Pública da capital. A assessoria da Polícia Civil informou que o inquérito ainda não foi concluído, pois a polícia pretende esclarecer com mais provas periciais a participação individual dos presos no triplo homicídio e a motivação deles para o crime.

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