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A partir do ano que vem, as mensalidades dos cursos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná serão reajustadas em 6,47%. Conforme o presidente em exercício do Conselho de Administração Econômico-Financeira (Caef) da universidade, João Oleynik, o porcentual se refere à correção da inflação prevista para 2005 (5,52%) e também aos investimentos da PUC em infra-estrutura.

Oleynik argumenta que, para seguir as exigências do Ministério da Educação (MEC), a universidade investe na formação do quadro docente. Atualmente, 78,3% dos professores da PUC são mestres ou doutores. "O salário do professor que obtém o título de mestre aumenta 15%, enquanto que o de doutor sobe 25% e esses porcentuais têm um impacto significativo", ressalta Oleynik, lembrando que a permanência desses professores também vem aumentando gradualmente. O Caef também projeta no reajuste o índice de correção salarial dos professores no ano que vem, embora não saiba ainda de quanto será o índice.

A aplicação do reajuste desagradou o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Para o presidente do DCE, Jonny Stica, o reajuste frustra os estudantes, que no último dia 9 se mobilizaram para pedir redução da mensalidade. "O valor está acima da previsão de inflação de 5,5% para 2005 e de 4,6% para 2006." Na sexta-feira, os alunos voltaram a protestar, dessa vez contra o reajuste, na frente do prédio da Reitoria da PUC. O presidente do DCE afirma que a manifestação do dia 9 resultou numa conquista. Ao invés de o aluno inadimplente pagar 40% do valor devido à vista e o restante em três vezes, o Caef permitiu que sejam pagos 20% à vista e o restante parcelado em quatro vezes.

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