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Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (15), uma delas em Curitiba, acusadas de integrar uma quadrilha especializada em arrombamento de terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal. Ao todo, cinco mandados de prisão foram cumpridos na chamada Operação Pesque e Pague, mas dois deles eram contra pessoas que já estavam presas desde o domingo (12), quando foram pegas em flagrante na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo.

Segundo a Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Paraná, responsável pela operação, as prisões fazem parte de uma estratégia nacional de combate a crimes de furto de caixas eletrônicos em todo o país. Em Curitiba, as investigações tiveram início após um roubo ocorrido na agência Gralha Azul, em São José dos Pinhais, na região metropolitana. Além da pessoa presa na capital paranaense, outras duas foram detidas no estado de São Paulo.

A PF não soube informar desde quando o bando agia ou a quantia que a quadrilha chegou a roubar. No fim de semana, outras quatro pessoas que integrariam a quadrilha foram presas em flagrante pela PF no Espírito Santo, sendo duas delas alvos de mandados de prisão cumpridos nesta terça. Segundo a PF, os suspeitos foram detidos na madrugada de domingo (12) no momento em que se preparavam para roubar uma agência na cidade de Vila Velha.

A PF também não soube dizer se a quadrilha está ligada ao arrombamento de caixas eletrônicos de outros bancos na região de Curitiba, uma vez que a investigação sobre crimes ocorridos em agências de empresas privadas fica a cargo da Polícia Civil. Nos últimos dias 4 e 5, duas agências do Itaú, localizadas no Ahu e no Bacacheri, foram invadidos durante a madrugada e tiveram caixas eletrônicos arrombados. Os casos são investigados pela Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba.

Entre 2008 e 2009, a Superintendência da PF no Paraná já prendeu mais de 70 pessoas, nas Operações Terminal I e Terminal II, também ligadas a roubos de caixas eletrônicos. De acordo com a PF, no decorrer das investigações foi comprovado que as quadrilhas especializadas neste tipo de crime agem de modo ordenado e que o dinheiro furtado muitas vezes é usado para financiamento dos grupos, inclusive na compra de armamento.

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