Cigarros e eletrônicos foram apreendidos na casa dos suspeitos| Foto: Patricia Pereira / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Veículo roubado estava em posse do grupo preso
Na casa dos suspeitos havia R$ 23 mil em dinheiro, além de folhas de cheques

Cinco homens foram presos na madrugada de quinta-feira (9), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, com itens de contrabando e R$ 23 mil em dinheiro. Eles são suspeitos de assaltarem ônibus de sacoleiros que fazem compras no Paraguai.

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Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) chegaram ao grupo por meio de uma investigação de um carro roubado no dia primeiro de julho, em Curitiba. O veículo, um Chevrolet Zafira preto, foi encontrado na casa onde os suspeitos estavam, no Jardim Itaipu.

Além do carro, a polícia encontrou cigarros, eletrônicos, como rádios automotivos, caixas de som e computadores, R$ 23 mil em dinheiro e folhas de cheque. Ainda foram apreendidos dois coletes balísticos, uma touca balaclava, uma carabina de calibre 22, uma pistola, também de calibre 22, ambas com numeração raspada, e munições. Eles foram autuados por receptação, contrabando e descaminho (importar ou exportar mercadorias proibidas, mesmo com pagamento de imposto, como cigarros).

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Pela quantidade de dinheiro e pelos itens, a polícia suspeita de que eles também estejam envolvidos em assaltos a ônibus de sacoleiros. "Nós temos convicção de que o carro era usado em assaltos e temos fortes suspeitas de que eram assaltos a ônibus de sacoleiros", disse o delegado Alexandre Macorin.

Para roubar as pessoas nos ônibus, o criminoso se passa por um sacoleiro e dá voz de assalto no meio da viagem de ida, como explica o delegado. "Alguém normalmente acompanha a viagem de carro, para resgatar o assaltante que está no ônibus depois que ele comete o crime", relatou.

Um dos presos tem três passagens pela polícia pelos crimes de contrabando, falsificação de documento e documento falso. O outro já foi preso por contrabando e descaminho, em Guaíra, e por formação de quadrilha. Um terceiro foi detido por contrabando e descaminho, em Ponta Grossa.

À polícia, os suspeitos disseram que moravam juntos e trabalham na construção civil, mas a história que eles contam é controversa, segundo a polícia. "Cada um conta uma coisa e eles não sabem dizer em que obra estão trabalhando nem para quem", afirmou Macorin.