Hanna Baptista estava no sétimo mês da sua segunda gestação, quando saiu do consultório do terceiro neurologista que havia procurado. Não havia mais dúvidas de que sua primogênita, de apenas 3 anos, tinha autismo. Hanna desconfiava que havia algo com Gabriela. A menina falava pouco, tinha sinais de surdez seletiva e a principal diversão eram brincadeiras “ritualísticas”. “Ela adorava ficar enfileirando coisas. Não falava e não respondia a gente”, conta a mãe. Como Gabriela não parava quieta, não pensava que fosse autismo. “As pessoas dificilmente fazem relação entre hiperatividade e autismo”, diz.

CARREGANDO :)

Planos de saúde negam terapias complementares para crianças autistas

Leia a matéria completa
Veja também
  • Advogada afirma que tratamentos devem ser especializados
  • A chance de novos pais entrarem para a turma é de 1,47% a cada parto
Publicidade

Ao levar a pequena para a consulta médica e receber o diagnóstico de autismo a sensação foi de que o mundo parou. “Eu travei na hora”, conta.

Hanna mal teve tempo de se recuperar do susto e começou a correr atrás de terapias para Gabriela. Há um mês fazendo tratamento diariamente, ela apresenta sinais de melhora: fala mais, brinca com outras atividades e começa a interagir gradativamente. “Em um mês as melhoras foram nítidas”, conta a mãe.