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Qual é a chance de a passagem de ônibus não subir nos próximos meses? Por enquanto, segundo o presidente da Urbs, Marcos Ísfer, tudo fica como está. Depois de as empresas assumirem o sistema, serão feitas avaliações.

Sabe-se, porém, que a Urbs vem enfrentando pesados déficits nas suas contas. A passagem de R$ 2,20 não é suficiente para cobrir todos os custos. Ísfer responde que uma alta não é necessariamente o caminho. Segundo ele, o novo modelo de pagamento será testado.

O modelo inclui a seguinte mudança: ao invés de remunerar as empresas somente pelo número de quilômetros rodados, haverá pagamento baseado também pelos passageiros transportados. Como isso poderia evitar a alta?

Em princípio, só se pode acabar com o déficit sem aumentar a passagem se houver aumento na arrecadação (mais passageiros pagando os mesmos R$ 2,20) ou se houver diminuição de custos (o mesmo número de passageiros, mas com gasto menor).

Somando-se tudo, fica a impressão de que a solução para não subir o preço seria transportar a mesma quantidade de passageiros com menos viagens. Assim, o modelo de pagamento não penalizaria as empresas e permitiria fechar o déficit.

No entanto, isso provavelmente significaria mais passageiros por viagem. E em vários horários o transporte de Curitiba já é superlotado. A equação parece não fechar: ou os ônibus ficam mais cheios, ou mais caros.

A licitação dos ônibus, em princípio, foi feita para resolver o problema da legalidade. Isso está feito. Esperava-se, porém, que fosse uma ferramenta para solucionar outros problemas. A avaliação dos próximos meses mostrará se isso aconteceu. E se a solução, embora não anunciada pela prefeitura, foi encontrada.

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