Regular. Essa é a nota preliminar das águas do Igapó e do Lago Norte, ambos em Londrina. A água dos dois rios foi avaliada pelo ecoesportista paulistano Dan Robson, que percorreu no fim de fevereiro (25/02) toda a extensão dos dois lagos, em expedição que faz parte do projeto “Águas do Amanhã”, que já analisou a água de dezenas de rios, lagos e lagoas no Brasil.
Os resultados iniciais mostraram alguns números preocupantes, principalmente para o Lago Norte, onde o nível de oxigênio foi de 2,9 miligramas por litro (mg/l) – o ideal é acima de 5. Robson também notou influência de agentes poluentes, como fosfato e fósforo, substâncias encontrados em saponáceos. A análise prévia ainda acusou a presença de nitrato, o que revela traços de esgoto na água
No Lago Igapó a situação está um pouco melhor. Segundo Robson, a água está com boa oxigenação (5,5 mg/l) e boa condutividade. Essa última expressão representa uma medida indireta da concentração de poluentes. Robson disse que o pH , que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade, está neutro.
Porém, os resultados preliminares mostraram a presença muito alta de nitrato, que é um composto de nitrogênio em estado de oxidação e monitorado pelo Ministério da Saúde. Ele geralmente ocorre em baixos teores nas águas superficiais, mas pode atingir altas concentrações em águas profundas.
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