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Em pleno outono, as temperaturas no Paraná trazem a sensação de que já estamos no inverno. Para está quarta-feira (3), a previsão é de tempo estável e termômetros beirando o 0ºC em algumas regiões do estado. O sol deve aparecer durante o dia, mas o vento contínuo contribui para a sensação térmica de frio. Isso significa que o paranaense mais precavido terá de sair bem agasalhado de casa. Porém, nem todos possuem condições mínimas para sobreviver nessas condições, como é possível constatar nas ruas de Curitiba.

Previsão

Assim como na madrugada desta terça-feira, as geadas devem atingir os pontos mais altos do estado. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a queda acentuada nas temperaturas pode ser associada ao ciclone extratropical que está sobre o Oceano Atlântico, próximo ao litoral sul do Rio Grande do Sul, e a uma frente fria vinda da Argentina que está estacionada sobre o Paraná.

Guarapuava e Palmas registram a mínima em todo o Paraná: 1ºC, com máxima de 21ºC no período da tarde. Em Curitiba e Ponta Grossa, os termômetros oscilam entre 5ºC e 19ºC. Já no Litoral, as temperaturas serão um pouco mais generosas, ficando entre 14ºC e 22ºC durante todo o dia. Em Londrina e Foz do Iguaçu, a manhã fria deve registrar 8ºC e pode chegar a 22ºC no restante do dia.

De acordo com o meteorologista Reinaldo Kneib, essa frente está se deslocando para o Norte do Paraná, mas deve influenciar o tempo até a sexta-feira no estado. Somente a partir de sábado é que as temperaturas começam a aumentar gradativamente.

O frio nas ruas de Curitiba

Se para quem possui um bom conjunto de agasalhos e casacos no guarda-roupa o inverno já traz algumas conseqüências, as dificuldades para quem vive desabrigado nas ruas de Curitiba ao relento é ainda mais preocupante. Segundo dados da Prefeitura, a chegada do frio aumenta em 40% o atendimento diário do Resgate Social. Cerca de 140 pessoas são atendidas nas ruas da capital e encaminhadas a albergues nos dias mais frios.

De acordo com a Central de Resgate Social, assim que são recebidas, as pessoas são registradas e avaliadas e, se necessário, encaminhadas para o médico de plantão no local ou para uma Unidade de Saúde 24 Horas e recebem a medicação prescrita. A central também oferece higienização (banho, corte de cabelo), roupas limpas, alimentação e moradia.

Muitos moradores de rua buscam espontaneamente ajuda para enfrentar o inverno sem a necessidade de abordagem, segundo a coordenadora da Central de Resgate, Eliane Miriam Oleski. O restante dos albergados chega através de solicitações pelo 156, onde a população informa sobre a existência de pessoas em desabrigo na capital.

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