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Ricardo Cordeiro Reysel, que era supervisor da empresa de segurança Centronic, deve ir a julgamento na quarta-feira (18). Ele é réu no processo do assassinato do estudante Bruno Strobel,morto em 2007, quando tinha 19 anos de idade. Segundo os promotores, o rapaz foi executado por agentes de segurança que o flagraram pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, em Curitiba. O julgamento está marcado para as 8h30, no auditório da Câmara Municipal de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. Outros três acusados de envolvimento no crime foram condenados em primeira instância pela Justiça.

Bruno Strobel desapareceu no dia 2 de outubro de 2007 e foi encontrado morto uma semana depois em um matagal na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré. O jovem foi executado com tiros na cabeça. Segundo as investigações, após ter sido surpreendido por vigilantes da Centronic, o rapaz teria sido levado à sede da empresa, onde teria sido espancado. Strobel teria revelado aos seguranças ser filho de um jornalista. Temendo que a tortura se tornasse pública, os vigilantes teriam planejado a execução.

O representante do Ministério Público do Paraná (MP-PR) no caso é o promotor Paulo Conforto. Além de Reysel, outros três réus aguardam julgamento.

O ultimo julgamento relacionado ao caso ocorreu em 21 de maio. Eliandro Luiz Marconcini, ex-funcionário da Centronic, foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão em regime fechado. Ele foi julgado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Em 2010, dois outros acusados foram julgados e condenados pela morte do estudante. Marlon Balen Janke cumpre pena de 23 anos em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura mediante sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues foi condenado a 13 anos de detenção homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Pai de Bruno Strobel morreu em acidente

O pai de Bruno Strobel, o jornalista Vinícius Coelho, morreu em 27 de junho deste ano, em um acidente de trânsito ocorrido em Curitiba. Ele foi atropelado por um automóvel e não resistiu aos ferimentos. Coelho acompanhou todos os julgamentos do caso.

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