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A campanha Fique Sabendo, que disponibilizou testes rápidos e convencionais para a detecção do vírus HIV em todo o Paraná no ano passado, terminou com a adesão de 79,3 mil pessoas, de acordo com dados divulgados pela Agência Estadual de Notícias (AEN) na quinta-feira (8). O número ainda é preliminar, mas é considerado satisfatório pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), já que ficou próximo da meta estabelecida, que correspondia a cerca de 83 mil pacientes.

Até dezembro, foram 57,8 mil testes rápidos e 21,5 mil convencionais. A meta era realizar testes em 1% da população do Estado em idade sexual ativa (entre 10 e 79 anos), o que a Sesa estima em 83 mil pessoas. Segundo a secretaria, os números ainda não estão fechados, pois há regionais de saúde que ainda não repassaram todos os dados. Além disso, os exames continuam a ser feitos em algumas unidades, embora não mais como parte da campanha. Os dados, ainda preliminares, apontam que 607 casos tiveram sorologia positiva para a Aids.

"Mesmo com a grande adesão, algumas regionais de saúde ainda continuam oferecendo exames rápidos", informou a técnica da divisão de controle de DST/Aids, Wilsa Regina do Amaral, à AEN. Ela esclareceu que, apesar disso, ainda não está definido se o teste permanecerá na rotina dos municípios paranaenses.

Os exames foram realizados gratuitamente e sem a necessidade de identificação do paciente. O teste rápido, com resultado em até 40 minutos, foi realizado em 150 do Paraná. Nas cidades menores, a coleta foi feita pelo método tradicional, cujo diagnóstico leva uma semana para ficar pronto. "O objetivo da campanha foi fazer o diagnóstico precoce da doença, visando proporcionar melhor qualidade de vida ao portador do vírus, por meio do tratamento adequado e rápido", disse o coordenador do programa de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Francisco Carlos do Santos.

Doença

A Aids é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que compromete o sistema imunológico do paciente. A doença evolui de infecção aguda para infecção assintomática (sem sintomas) e sintomática (com a manifestação de sintomas). O paciente também agrega doenças oportunistas como pneumonia, tuberculose e tumores.

O primeiro caso confirmado no Brasil ocorreu em 1980 e no Paraná em 1984. O indivíduo infectado pode ficar até 10 anos sem manifestar sintomas, o que facilita a transmissão involuntária. A principal forma de prevenção é evitar situações de risco, como manter relação sexual sem o uso do preservativo e compartilhar agulhas e seringas.

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