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Quatro detentos morreram em penitenciárias da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no fim de semana. Os crimes teriam envolvimento com o tráfico de drogas, segundo nota da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) divulgada na tarde desta segunda-feira (23). Três suspeitos foram presos.

Eberton Bales Bueno, Lucas F. da Costa e Sidney de Souza foram autuados em flagrante pelo delegado de Polícia de Piraquara, Amadeu Trevisan. Eles seriam os responsáveis pelas mortes de Adelsio P. Alves, Marco F. de Jesus e Luiz Carlos de Paula, respectivamente. Segundo o delegado, os detentos pertenciam a facções rivais. "Trata-se de desentendimento entre facções rivais que têm possivelmente o tráfico de drogas como motivo do desacerto", declarou em nota.

Os três presos morreram em brigas nas celas da Penitenciária Estadual de Piraquara I (PEP I) e da Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II). Eles estavam em galerias separadas, cada um com mais cinco detentos em cada cela. Na Penitenciária Central do Estado, o detendo Marcos Antonio Vieira foi encontrado enforcado. O caso ainda está sendo investigado. Vieira dividia a cela com mais três homens, ele era natural de Londrina e o corpo será encaminhado para a cidade.

O vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Anthony Johnson, declarou que não houve motim ou confusão nas penitenciárias. Nenhum agente ficou ferido.

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR foi até as três penitenciárias na tarde desta segunda-feira analisar o caso. De acordo com a vice-presidente da Comissão, Isabel Kugler Mendes, tudo segue de acordo com o determinado e não há mais necessidade de acompanhamento por parte da OAB. "Foi aberto inquérito, as autoridades foram comunicadas, os corpos foram mandados para o IML, as famílias foram avisadas e nos passaram cópia dos depoimentos", disse.

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