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Oito macacos-prego de uma mesma família promoveram um "motim", arrebentaram o cadeado do espaço onde vivem e fugiram | Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
Oito macacos-prego de uma mesma família promoveram um "motim", arrebentaram o cadeado do espaço onde vivem e fugiram| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
  • Uma fêmea - único animal adulto do grupo - retornou ao cativeiro por conta própria poucas horas depois da fuga

Quatro macacos-prego do Zoológico de Cascavel, no Oeste do Paraná, ainda não foram recapturados até a manhã desta quarta-feira (11). Oito animais fugiram na manhã de terça-feira ao arrebentarem o cadeado do espaço onde vivem. Dois macacos foram localizados ainda na terça-feira e outros dois nesta quarta-feira.

Um dos animais foi encontrado em um restaurante na Avenida Brasil, nas proximidades do parque, nesta quarta. O outro foi recapturado com o auxílio de uma armadilha (com alimentos dentro dela para atrair os macacos-prego) – ainda no zoológico.

O espaço destinado aos macacos está em manutenção e eles foram colocados na área de manejo, que fica ao lado, até que o cimento do piso secasse. A troca de espaço parece não ter agradado os animais que durante a noite de segunda-feira começaram a bater o cadeado até estourá-lo na manhã seguinte.

A área do zoológico possui 17,9 hectares, o que possibilitou que eles se espalhassem e dificultassem a captura.

Um dos "foragidos" deixou a área do zoológico e foi visto em uma garagem de automóveis na Avenida Brasil, a poucos metros do local. Uma equipe tentou capturá-lo, mas o animal foi mais ágil e escapou novamente. O animal é silvestre e pode ter uma reação inesperada caso sinta-se ameaçado.

Uma fêmea - único animal adulto do grupo - retornou ao cativeiro por conta própria poucas horas depois da fuga. Outro animal foi capturado por funcionários no início da tarde de terça.

O zoológico ficou fechado durante toda a terça-feira, mas reabriu nesta quarta-feira. Se alguém encontrar os macacos-prego, deve entrar em contato com o Zoológico de Cascavel por meio do telefone (45) 3902-1388. Os animais não devem ser alimentados.

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