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 | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

A falta de chuvas no interior do estado e na cabeceira do Rio Iguaçu, na região metropolitana de Curitiba, está afetando a paisagem do principal ponto turístico do estado. Ontem à tarde, o Sistema de Monitoramento Hidrológico do Iguaçu registrou a menor vazão do ano nas Cataratas do Iguaçu: 310 mil metros cúbicos de água por segundo, o equivalente a um quinto do volume normal de 1,5 milhão de l/s, comum entre os meses de setembro e março. Com a estiagem, a vazão deve diminuir ainda mais até o fim de semana. O maior conjunto de quedas d’água do mundo, com 275 saltos catalogados, não somava ao meio-dia mais que 30. Alguns dos mais famosos, como os Três Mosqueteiros, simplesmente desapareceram. Nas piscinas que se formaram sob a passarela que dá acesso à Garganta do Diabo era possível ver pequenos peixes. Apesar da baixa vazão comum nesta época do ano, cenário semelhante só pôde ser observado em 2006, quando a seca que se estendeu por mais de seis meses reduziu a vazão para perto dos 200 mil l/s, expondo os paredões que formam o cânion das cataratas.

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