• Carregando...
Maria Rosa Brasil Tiguá é a única xetá que permaneceu na região |
Maria Rosa Brasil Tiguá é a única xetá que permaneceu na região| Foto:

A unidade da Funai em Guarapuava é quem acompanha os índios xetás. Segundo o administrador do órgão, Jean Carlo Burigo, restam apenas sete índios da etnia. Apenas Maria Rosa Brasil Tiguá, 56 anos, mora em Umuarama. Ela nunca saiu da região e perdeu o contato com a tribo ainda criança. Os outros são: Ticoen Xetá, que hoje é policial militar em Curitiba; Ã Xetá, que mora na aldeia Rio da Areia em Inácio Martins; Coen Xetá, da aldeia Marreca em Turvo e Rondon Xetá, morador de Chapecó (SC), além de um índio que mora perto de Barão de Antonina e outro morador do interior de São Paulo, ambos sem contato direto com a Funai. Em 2007 morreu Tucanambá José Paraná, aos 56 anos.

Burigo informou que nenhum dos xetás se casou com índios da mesma tribo. Eles se casaram com não-índios ou pertencentes a outras etnias. São mais de 100 descendentes espalhados por vários estados. "Reagrupar a tribo é o maior sonho dos xetás".

Registros históricos da Funai mostram que os xetás tiveram o primeiro contato com os colonizadores em 1954. Estima-se que a tribo tinha 250 índios, mas em cerca de 10 anos o grupo foi praticamente dizimado. Os que restaram eram crianças que foram sequestradas e criadas pelos primeiros homens brancos que habitaram a região.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]