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Rachadura próxima a coluna do vestiário. Bombeiros colocaram aparas para sustentar o anexo | Divulgação
Rachadura próxima a coluna do vestiário. Bombeiros colocaram aparas para sustentar o anexo| Foto: Divulgação
  • Técnico da Cosedi fotografa fissuras no quartel

Três anexos do quartel que sedia o Comando do Corpo de Bombeiros do Paraná, localizado na Rua Nunes Machado, no bairro Rebouças, em Curitiba, está interditado desde o fim de junho. Uma vistoria feita pela Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), órgão subordinado à prefeitura, constatou que rachaduras profundas no teto e em paredes do vestiário, da academia de ginástica e de parte da sede administrativa afetaram levemente a estrutura dos respectivos prédios. A principal hipótese é de que uma obra vizinha tenha provocado os danos.

A edificação mais afetada é a do vestiário dos cabos e soldados. Junto de uma das pilastras de sustentação, uma fresta de cerca de dois centímetros se abriu. Para amenizar eventuais riscos, a corporação instalou aparas de madeira nos pontos mais comprometidos. "As rachaduras começaram a aumentar e começou a cair reboco do teto. A situação parecia bem crítica", disse um cabo, que pediu para não ser identificado.

Diante da evolução do problema, a Associação das Praças do Corpo de Bombeiros do Paraná enviou ofícios ao comando da corporação e à Cosedi, informando sobre os riscos estruturais dos anexos. No último dia 27, o órgão vistoriou o quartel e, após a interdição, deu um prazo de 30 dias para que os Bombeiros apresentem um laudo técnico sobre as condições dos prédios.

O oficial do Corpo de Bombeiros, capitão Leonardo Mendes dos Santos, destacou que a interdição foi definida de forma cautelar. As avarias, segundo ele, foram provocadas por uma obra de construção, realizada em um terreno vizinho ao quartel.

"Aparentemente, as fissuras ocorreram no nível do reboco. Aguardamos o laudo para confirmar que não chegaram afetar as colunas e vigas", disse. A empresa responsável pela obra contratou uma empresa, que vai elaborar o laudo técnico solicitado pela Cosedi.

Impactos

Com a interdição, os armários que ficavam no vestiário forma transferidos para outros espaços do quartel. Parte deles está provisoriamente nos alojamentos o que, segundo os bombeiros, atrapalha a rotina da corporação. "Quando um colega chega de um combate de incêndio durante a madrugada, tem que deixar a roupa ali. Fica um cheiro forte. Incomoda. Além disso, quem precisa se trocar, acaba acordando o colega que está dormindo", disse um cabo.

Apesar do "desconforto", o Corpo de Bombeiros destaca que não houve impactos ao serviço operacional e de atendimento externo. "É claro que acaba causando um certo transtorno administrativo, mas nada que prejudique o trabalho à população. A gente espera que haja uma definição rápida, para que possamos voltar a usar esses anexos", completou o capitão.

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