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Curitiba e região metropolitana entram no sistema de rodízio de água e começam a sofrer com o desabastecimento nesta sexta-feira, mas cerca de quatorze cidades paranaenses já estão em situação crítica e vem sendo afetadas com a falta d’água há cerca de um mês (veja mapa).

Outros 44 municípios das regiões Centro-Sul, Oeste, Sudoeste e Norte do estado estão em situação de alerta – ou seja, caso não chova significativamente nos próximos 60 dias, também podem ter problemas de abastecimento. Além disso, a estiagem já levou outros 42 municípios a declarar situação de emergência nos últimos dois meses, de acordo com a Defesa Civil.

Esta é uma das mais severas secas já registradas na história do Paraná. A Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), aponta ser a estiagem atual a pior dos últimos 75 anos – lembrando que o monitoramento dos rios começou em 1930. Também é a pior seca já registrada pelo Instituto Tecnológico Simepar, que começou a medir os índices pluviométricos (quantidade de chuva) em 1997.

"Estamos vivendo a pior seca dos últimos 70 anos no estado, outra seca assim está prevista para só daqui a 70 anos", afirma o diretor de operações da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Wilson Barion.

A expectativa da Sanepar é de que o racionamento possa ser interrompido a partir de setembro, caso se confirmem as chuvas normalmente verificadas nesse período, mas de acordo com o professor de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Eduardo Felga Gobbi, não há previsão para que isso efetivamente ocorra. "As chuvas historicamente voltam em setembro, mas não temos como dizer com certeza que há uma previsão de chuva significativa para o mês que vem", diz.

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