Desde 20 de junho, quando a Sanepar iniciou campanha para a redução do consumo de água com o objetivo de evitar o racionamento, os consumidores de Curitiba e região metropolitana ainda não aderiram de forma satisfatória à solicitação. A companhia informou que, até ontem, a economia foi de apenas 6,04%, quando a meta era 20% até 20 de julho. A pouco mais de 15 dias do fim do prazo, a Sanepar resolveu antecipar a reavaliação para 14 de julho, e acredita-se que o anúncio do racionamento seja feito também nesta data.
Além da falta de chuva, o motivo primordial para a antecipação da reavaliação seria a falta de adesão dos consumidores à campanha. A companhia acredita que os 20% não serão atingidos e que o anúncio do racionamento seja antecipado. De acordo com uma hipótese estudada pela Sanepar, uma vez por semana os moradores de um determinado bairro ficariam sem água por 24 horas. O tempo de racionamento só será mensurado após a reavaliação.
Segundo a assessoria da Sanepar, o nível de água nas três barragens (Piraquara, Iraí e Passaúna) que abastecem Curitiba e alguns municípios da região metropolitana estão baixando cada vez mais. Se o racionamento for anunciado já no dia 14, os municípios atingidos, segundo a companhia, seriam Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Piraquara, Araucária, Campo Largo, Colombo, Almirante Tamandaré, Campo Magro, Fazenda Rio Grande, Campina Grande do Sul e Quatro Barras.
Ainda de acordo com a Sanepar, a situação é mais preocupante nos municípios de Campo Largo - onde o Rio Itaqui não tem vazão - e em Fazenda Rio Grande, onde dois poços secaram e tiveram de ser abandonados. Para manter o abastecimento neste município, a Sanepar fez obras de interligação com o sistema de Curitiba. A Sanepar acredita que, para evitar que a torneira fique seca, cada morador deve economizar 56 litros de água por dia.
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