A novela dos radares em Curitiba parece não ter fim. Na semana passada, a 3.ª Vara da Fazenda Pública negou o pedido do Ministério Público para que os radares fossem desligados. Até então a prefeitura estava descumprido o acórdão do Tribunal de Justiça do Paraná que decidiu, no início do mês, pela suspensão do contrato entre a Urbs e a Consilux, responsável pela administração dos equipamentos desde 2004.
A batalha judicial começou porque o prazo máximo previsto por lei para a prorrogação de contratos licitados, de 60 meses, expirou em março. Para o coordenador do curso de Administração da Universidade Positivo, Daniel Francisco Rossi, chegou-se a esse impasse devido a erros em funções básicas da administração pública: o planejamento e o controle. "Se o próprio prefeito admite que houve cochilo (da Urbs), é porque houve erro. Foi uma falha administrativa, ao que parece", diz. Mas, ao menos pe-los próximos dias, a Urbs po-derá permanecer com os radares ligados. "Por enquanto não há como os radares serem desligados. E precisamos deles para que as pessoas se sintam confortáveis para dirigir a não mais do que 60 km/h", afirma o professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná Egon Bockmann Moreira.
* * * * *
Interatividade: Participe deste fórum. Você acha que os radares devem permanecer ligados para aumentar a segurança ou, pelos problemas na licitação, deveriam ser desligados?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
- Quando 5 quilômetros fazem toda a diferença
- Após redução, acidentes caem em São Paulo
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis