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O rapaz acusado de ser um dos agressores que resultou na morte do representante comercial Antônio Carlos Savano, 49 anos, prestou depoimento, ontem, à polícia. Embora já tenha sido reconhecido por testemunhas, Ramon Fernando Ribeiro, 26 anos, negou ter deferido qualquer golpe contra Savano e acusou Bruno Carta Bressan, 23 anos, de agredir o representante comercial. Bressan já havia apontado Ribeiro como o principal agressor. "Faremos uma acareação para tentar solucionar as divergências apresentadas pelos dois. Para isso, só aguardamos o laudo do IML (Instituto Médico Legal) que diga o que ocorreu para levar Savano à morte", afirma o delegado do 5.º Distrito Policial, Gutemberg Ribeiro.

De acordo com testemunhas, Savano foi espancado com chutes após intervir em uma discussão entre seu sobrinho Chrystian Savano Grassi, 29 anos, e outro rapaz. O fato ocorreu na madrugada do dia 23 de dezembro, em um posto de gasolina na esquina das ruas Itupava e Schiller, no bairro Alto da XV, em Curitiba. Savano foi socorrido com ferimentos graves e encaminhado ao Hospital Cajuru, onde morreu no dia 26. "Não sabemos o porquê de continuarem agredindo um homem que já estava no chão", questiona um familiar que preferiu o anonimato.

Bressan e Ribeiro negam participar e desconhecem o GVD ou GVL (Galera da Vitrola Doida ou Louca), grupo formado por skatistas que freqüentam o Jardim Ambiental, no Alto da XV, e é investigado por formação de quadrilha e lesão corporal. "Ele se comprometeu a participar de qualquer procedimento que possa ajudar nas investigações ou esclarecer o caso", afirma a advogada de Ribeiro, Sandra Mara de Paula. (JO)

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