A defesa do acusado de matar o amigo na madrugada de terça-feira, em um condomínio de alto padrão de Curitiba, conseguiu que a Justiça determinasse a soltura do rapaz. Ele está preso desde o fim da manhã de terça na carceragem do 5.º Distrito Policial, no bairro Bacacheri.
Até esta quarta, cinco pessoas já tinham sido ouvidas na oitiva do caso: o pai do acusado; o amigo da família que estava no apartamento na hora da ocorrência; dois policiais militares.
O delegado do 5.° DP, Rogério Martin, disse que o adolescente esteve nervoso durante todo o dia de ontem, e que ele será novamente ouvido pela polícia entre hoje e amanhã. Ainda na terça, ele teria confessado ter matado o colega e dito que estava sob o efeito de alucinações causadas por odorizador de ar e por bebidas alcoólicas na hora em que cometeu o crime.
Enterro
O corpo de Guilherme Toniolo, assassinado com dois golpes de faca pelo amigo, foi enterrado no fim da tarde de ontem, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, na capital. O velório do rapaz, que tinha 27 anos, ocorreu na Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, no Bacacheri.
O caso
Toniolo morreu após um golpe de faca no tórax e outro no pescoço. O crime ocorreu no apartamento da família do acusado, onde também estavam, além dos dois jovens, o pai do adolescente suspeito de matar o amigo e outro colega da família, Sidney Grossko.
Conforme informações do delegado que investiga o caso, Rogério Martin, o pai do acusado e seu colega teriam acordado às 5 horas com os gritos vindos da cozinha do apartamento. Quando presenciaram a situação, o pai do acusado o levou para o banheiro, enquanto Grossko segurava a vítima.
Atualização realizada em 10 de maio de 2023: Após a tramitação da ação penal, o jovem acusado do crime foi julgado pelo Tribunal do Júri que concluiu pela desclassificação do crime praticado de homicídio para lesão corporal seguida de morte. Com a desclassificação do crime e a consequente redução da pena imputada, reconheceu-se a prescrição e o processo criminal foi arquivado.
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