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A rebelião no Pavilhão 10 do Conjunto Penal de Feira de Santana, na Bahia, ocorrida entre a tarde de domingo (24) e a manhã de segunda-feira (25) foi ordenada por um ex-preso, que deixou a carceragem há um mês, após cumprir pena por sete anos, segundo a polícia baiana. O motim deixou nove detentos mortos e outros quatro feridos.

De acordo com o responsável pelas investigações, o delegado João Rodrigo Uzzum, da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), o acusado, identificado apenas como Rafael, é um dos principais traficantes de drogas do interior baiano e controlou, nos últimos anos, a unidade prisional na qual ocorreu o motim.

Segundo o delegado, depoimentos de detentos e de familiares de presos que foram feitos reféns durante a rebelião apontam que teria partido de Rafael a ordem para que seus comparsas matassem Haroldo de Souza Brito, apontado como o atual líder do pavilhão, e integrantes de seu grupo, durante o horário de visitas, no domingo. O motivo seria a disputa pelo controle da unidade e disputas por pontos de venda de drogas na região. Os homicídios deram origem ao motim.

Segundo Uzzum, foi identificada a participação de 17 detentos nos homicídios. Nesta terça-feira (26) eles foram transferidos para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, a cerca de 100 quilômetros dali. Eles vão responder por homicídio, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Rafael segue foragido.

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