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A Receita Federal irá concluir hoje a destruição de 50 toneladas de isqueiros ilegais (4 milhões de produtos), apreendidas no período de um ano e meio, em Foz do Iguaçu. Cerca de 40 toneladas de isqueiros já foram incineradas desde o início da semana nos fornos da Companhia Votorantim de Cimentos, em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o órgão estatal, a operação é uma das maiores dos últimos anos no Paraná.

Uma projeção da Receita indica que, com a incineração dos isqueiros, R$ 4 milhões deixaram de circular no mercado de pirataria. Os produtos destruídos (falsificados ou contrabandeados) não possuíam o selo holográfico do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), exigido à comercialização no país.

"Estes isqueiros não tinham qualidade alguma e colocavam em risco a vida das pessoas. Sabemos de casos que o isqueiro explodiu e deixou danos físicos", afirma o superintendente regional da Receita Federal, Luiz Bernardi. De acordo com ele, outras 30 toneladas de isqueiros ilegais estão nos depósitos da Receita, em processo de obtenção de laudos técnicos.

As apreensões no estado de mercadorias ilegais, de janeiro a junho deste ano, registram aumento de 22,2%, em comparação ao mesmo período de 2006. Os produtos recolhidos em 2007 contabilizam um valor total de US$ 57,4 milhões. A apreensão que mais cresceu foi a de armas e munições (182,9%). "A violência talvez seja um dos fatores, assim como a intensificação do trabalho de repressão", diz Bernardi. O superintendente destaca também o recolhimento de cigarros (aumento de 53,8% em relação ao ano passado). O destino às mercadorias recolhidas pode ser o de inclusão ao patrimônio público, doação a entidades filantrópicas ou leilão público, além das destruições. No caso dos isqueiros, segundo a Receita Federal, a incineração está sendo feita por um sistema autorizado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

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