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Recife, a capital pernambucana, sentiu os efeitos do tremor que ocorreu no Rio Grande do Norte, cujo epicentro foi na cidade de João Câmara. De acordo com informações confirmadas pela Defesa Civil do município, pelo menos cinco prédios (residenciais e comerciais), localizados em quatro bairros de Recife, foram desocupados. Não houve registro de tumulto ou feridos.

Há informações desencontradas sofre a intensidade do tremor. O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte divulgou que o abalo chegou a 4,3 graus na escala Richter, enquanto que o laboratório da Universidade Federal de Pernambuco (UFP) diz que o fenômeno atingiu 3,8 graus.

Um dos edifícios a sentir os prováveis reflexos do abalo sísmico foi a sede o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), localizado na região central de Recife, no Cais do Apolo. O vice-presidente do TRT, André Genn, explicou que houve um "leve balanço" percebido por quem estava no quinto e sexto andares do edifício. "Por medida de segurança evacuamos o prédio e alguns engenheiros fizeram uma rápida vistoria na edificação e descartaram qualquer problema mais sério. Por isso, voltamos ao trabalho. Todo o transtorno durou cerca de meia-hora", afirmou.

Na Boa Vista, bairro que também é localizado no centro e onde estão localizadas muitas lojas e escritórios, a administração dos edifícios Palmira Center e Palmira Center II retiraram clientes e funcionários do local após os técnicos responsáveis pela segurança observarem que alguns móveis tremiam. O expediente do Procon estadual que fica no Palmira II foi cancelado.

Além da Boa Vista e Cais do Apolo, ocorreram tremores de leve intensidade nos bairros de Casa Forte e Espinheiro, na zona norte do Recife.

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