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O ex-deputado federal Luciano Pizzatto afirma que o Parque Nacional das Ilhas dos Currais seria criado já com uma medida compensatória em execução para possíveis prejudicados pela implantação da unidade de conservação – no caso, os mergulhadores. Segundo ele, um projeto do Instituto Ecoplan já lançou ao fundo do mar paranaense, desde 1998, dois mil recifes artificiais (blocos de concreto), que permitem o florescimento de organismos marinhos em uma região onde antes havia apenas a areia. Com isso, a vida marinha fica mais rica e melhor para a prática do mergulho. Nos locais desses recifes o esporte submarino, proibido na área do parque, poderia ser praticado sem problemas.

A execução completa do projeto dos recifes, porém, hoje enfrenta problemas burocráticos. A idéia inicial era de que fossem lançados 14,7 mil recifes em uma área de cerca de 20 quilômetros quadrados do mar paranaense. Mas há dois anos o Ibama não aprova a continuidade do projeto e não esclarece ao Ecoplan os motivos. "Eles não respondem os ofícios que nós mandamos", diz Clécio Mendes, coordenador de implantação dos recifes artificiais no Ecoplan.

Segundo Mendes, a falta de uma regulamentação nacional sobre recifes artificiais prejudica o projeto no Paraná. Em Guaratuba, o Ecoplan tem 200 recifes que seriam lançados e formariam um parque de mergulho no fundo do mar. O parque contaria inclusive com uma sereia cênica de oito toneladas.

A assessoria de imprensa do Ibama, em Brasília, informou que, devido a uma greve dos funcionários, o técnico responsável não poderia ser localizado para comentar o assunto.

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