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A Assembleia Legislativa do Para­ná aprovou ontem, em primeira discussão, dois projetos relativos à Polícia Militar. Um deles autoriza a contratação de 4.867 policiais, fa­­zendo com que o efetivo geral seja fixado em 26.747 homens. O outro propõe a reorganização da estrutura da PM paranaense, sob o argumento de que a atual organização ainda é gerida por uma lei de 1976.

Apesar de ambas as propostas terem sido aprovadas por unanimidade, a oposição afirmou que a PM do Paraná tem 5 mil homens a menos do que estipula a legislação que está em vigor hoje. "É claro que a população precisa de mais policiais. Mas por que o governo só veio atentar para isso no final do mandato, quando, durante oito anos, não se preocupou em cobrir uma defasagem de 5 mil policiais?", criticou Élio Rusch (DEM), líder da oposição. Já Douglas Fabrício (PPS) afirmou que, mesmo se forem aprovados na Assembleia, os projetos só existirão no papel. "Essa é só a lei aprovada, afinal os homens ainda terão de ser contratados."

Líder do governo no período Requião, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) rebateu as críticas afirmando que é preciso modernizar a gestão e o desempenho da PM. "Não adiantar fazer discursos de que vão contratar 10 mil policiais, porque não vão. O orçamento do estado é finito. Esse é o mundo real." Projetos ainda precisam ser aprovados em segunda discussão.

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