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Cascavel – A Polícia Civil de Cascavel está investigando um caso de seqüestro no último final de semana. A vítima, um represente comercial de 24 anos, foi alvejado por um disparo de arma de fogo. O rapaz, cujo nome não foi revelado, foi abordado por dois homens e uma mulher quando retornava para casa na noite de sábado, depois de uma partida de futebol.

Os bandidos entraram no carro e obrigaram a vítima a dirigir até Foz do Iguaçu onde o carro – o Corsa placa AMY-9010 – foi negociado, por telefone, por R$ 2,5 mil. Segundo a polícia apurou, o carro seria levado ao Paraguai e o dinheiro usado para compra de drogas.

Proposta

Ao perceber que o carro já estava negociado, a vítima decidiu fazer uma proposta aos bandidos. Disse que daria R$ 2 mil para ser liberado com o veículo. Os assaltantes aceitaram a proposta, marcaram com a mulher da vítima o local para a entrega do dinheiro do resgate e retornaram a Cascavel. O encontro ocorreria em um ponto de ônibus no centro da cidade.

A mulher da vítima comunicou o caso à Polícia Militar (PM) e foi orientada a levar o dinheiro enquanto vários policiais à paisana acompanhavam a movimentação. Quando os marginais chegaram com a vítima, uma mulher desceu do carro para receber o dinheiro. A polícia entrou em ação e houve troca de tiros. A vítima foi baleada no pescoço e encaminhada a um hospital da cidade, mas não corre risco de morte.

A mulher que iria receber o dinheiro foi presa e identificada como Vanessa Aparecida da Cruz, 24 anos. Os outros marginais conseguiram fugir, mas acabaram presos na tarde de ontem pela PM. Um adolescente de 14 anos confessou ser o autor do disparo que atingiu a vítima. O outro suspeito foi identificado como Ricardo Gabriel Palma, 24 anos, que seria namorado de Vanessa. Ambos foram reconhecidos pelo representante comercial.

O delegado-chefe da 15.ª Subdivisão Policial (SDP), Amadeu Trevisan Araújo, disse que a polícia investiga a possibilidade de a ordem de seqüestro ter partido de dentro do presídio. "Também existe outra hipótese. Eles (os bandidos) ligam e dizem que estão falando da cadeia para se valorizar e amedrontar mais a vítima", afirma Araújo. O delegado acredita nesta segunda hipótese pelo fato de o grupo que seqüestrou a vítima não ter qualquer organização.

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