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A região Sudeste do país originou 53% das 57 milhões de toneladas de lixo produzidas no Brasil em 2009. Cada habitante dessa região foi responsável por gerar 1,2 kg de resíduos sólidos por dia. Desse total, 95,3% foram coletados. Os outros 4,7% tiveram destino incerto e provavelmente errado, como lançamento em rios ou terrenos baldios. Os números são de uma pesquisa divulgada ontem pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

No país, a produção média de lixo por pessoa foi de 1,01 kg, o que representa um crescimento de 6,6% em relação ao ano de 2008. São Paulo é o estado em que a maior proporção de lixo tem destinação adequada: 76,1% vão para aterros sanitários, 14,4% vão para aterros controlados e só 9,5% vão para lixões. Mesmo assim, 2.103 toneladas deixam de ser coletadas todos os dias no estado. No Rio, a proporção de lixo encaminhado a aterros sanitários é de 66,4%.

Em todo o país, 43% do lixo coletado vai para aterros controlados ou lixões, que não garantem a proteção ambiental necessária.

O encaminhamento irregular é maior no Nordeste, onde 67% do lixo (24.104 toneladas ao dia) são levados para aterros controlados ou lixões. O Sul é a região onde se produz a menor quantidade de lixo por habitante: 0,85 kg/dia.

A coleta seletiva é mais comum no Sudeste, onde 78,7% dos municípios dispõem de iniciativas. No Centro-Oeste, só 26% das cidades contam com algum tipo de coleta seletiva.

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