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Basta a simples referência à rodovia Régis Bittencourt para caminhoneiros e donos de transportadoras franzirem a testa. É impossível afirmar que a estrada é a mais perigosa do Brasil, mas é considerada pelos profissionais como uma das mais arriscadas para se trafegar. Além dos assaltos comuns e da ação dos "piratas do asfalto", os motoristas convivem com a falta de vagas em postos de gasolina, espaços tradicionais onde costumam dormir. "Se fosse possível desviar de São Paulo, todos fariam, exceto quem precisa descarregar lá", diz o caminhoneiro Elson Alves Xavier, de 64 anos.

Sem vaga

Se não houver espaço em um posto de gasolina ou pontos movimentados, os motoristas preferem varar a noite dirigindo a parar em lugares ermos. "Não tem jeito de estacionar fora de lugar. É assalto na certa. Se você chegar no posto depois das 9 da noite, dificilmente vai encontrar vaga e é melhor seguir viagem", relata o caminhoneiro Romeu de Freitas, de 58 anos. Apesar da frequência, dois trechos da rodovia concentram os problemas: a Barra do Turvo e a Serra do Azeite. Nessas áreas, o trânsito costuma ser mais lento em razão de acidentes, abrindo espaço para a ação dos arrastões e para assaltos tradicionais. Mesmo em postos de gasolina e locais movimentados, os estepes são roubados e muitas cargas furtadas.

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