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O MTST se comprometeu a impedir que novo barracos ou casas de alvenaria sejam instalados ali até o desfecho do impasse | Reuters  / Paulo Whitaker
O MTST se comprometeu a impedir que novo barracos ou casas de alvenaria sejam instalados ali até o desfecho do impasse| Foto: Reuters / Paulo Whitaker

A Justiça adiou novamente a reintegração de posse no terreno invadido por integrantes do Movimento De Trabalhadores Sem-Teto (MTST) perto do estádio do Corinthians, o Itaquerão. Isso porque não houve acordo entre o MTST e a dona da área, a Viver Incorporadora (ex-Inpar).

O juiz Celso Mazitelli já determinou a reintegração de posse, porém havia adiado a emissão do mandado para que ela fosse cumprida à espera de um acordo entre as partes, que foi discutido na audiência de hoje.

Como não houve acordo, ele marcou uma nova audiência para o dia 16 de junho para tentar um novo acordo. No encontro desta sexta-feira (23) estavam, além de representantes das duas partes, integrantes das secretarias municipal e estadual de Habitacão.

Até esta data, não poderá haver a reintegração - que para ocorrer também depende da PM, que terá que programar efetivo para isso.

O MTST se comprometeu a impedir que novo barracos ou casas de alvenaria sejam instalados ali até o desfecho do impasse.

Durante protesto que reuniu 15 mil pessoas ontem, o líder do MTST, Guilherme Boulos, disse que se não houver uma alternativa de moradia às cerca de 4 mil famílias que estão no terreno de 150 mil metros quadrados, haverá resistência. Ele usou o termo "Copa de sangue" ao falar da possível reintegração de posse.

O MTST, que batizou a invasão de Copa do Povo, exige que a área seja convertida em zona de interesse social (para construção de moradias populares). Para isso, pressiona a Câmara e o prefeito Fernando Haddad (PT).

Na última terça-feira, cerca de 1,2 mil pessoas invadiram o saguão do prédio onde fica a sede da construtora, na Vila Olímpia. No dia seguinte, houve uma reunião entre os donos da área e os líderes do movimento.

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