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Richa participou da reunião com os reitores, onde assinou um decreto que abre possibilidade para mais autonomia para as universidades. | Orlando Kissner/AE Notícias
Richa participou da reunião com os reitores, onde assinou um decreto que abre possibilidade para mais autonomia para as universidades.| Foto: Orlando Kissner/AE Notícias

Em relação aos recursos de custeio, a partir de amanhã [hoje], a Fazenda vai abrir o orçamento para que as universidades possam empenhar para voltar à normalidade.

João Carlos Gomes, secretário estadual de Ciência e Tecnologia.

A avaliação [da reunião] é positiva porque tivemos bastante tempo de discussão. Não foi questão de levantar só problema.

Aldo Bona,presidente da associação das universidades estaduais.(Apiesp).

autonomia

Um grupo de trabalho está sendo criado, via um decreto de Richa, para elaborar propostas que tragam mais autonomia às universidades.

As sete universidades estaduais enviarão hoje ao governo do Paraná a “conta” do custeio necessário para manter as instituições funcionando. O governo estadual se comprometeu ainda ontem, em reunião com os reitores, com a participação do governador Beto Richa e o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, que o “necessário” será garantido.

Ficou definido também o pagamento do terço de férias em parcela única em março dos professores universitários. Esse débito é de cerca de R$ 20 milhões, segundo a Casa Civil. Apesar do acordo selado, ainda não há garantias de que a greve nas universidades estaduais termine.

“Em relação aos recursos de custeio, a partir de amanha, a Fazenda vai abrir o orçamento para que as universidades possam empenhar para voltar à normalidade”, afirmou Gomes.

O repasse às universidades, embora não confirmado pelo estado, deve girar em torno dos 30% do total anual, que fica próximo aos R$ 124 milhões previstos pela Lei Orçamentária Anual. Segundo Gomes, é normal e comum o estado liberar os recursos de custeio aos poucos.

O pagamento do custeio das universidades chegou a colocar em xeque o funcionamento das instituições durante o ano. Ao sair da reunião, Aldo Nelson Bona, reitor da Unicentro e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), disse ter uma boa perspectivas para as instituições.

“A avaliação [da reunião] é positiva porque primeiro tivemos bastante tempo de discussão. Não foi questão de levantar só problema”, afirmou. De acordo com ele, as soluções devem acontecer conforme a necessidade.

“A demanda da Unicentro envolve pagamento de estagiários, pessoal terceirizado, o que gera um montante mensal de R$ 350 mil e há ainda compra de insumos materiais de laboratório”, contou. Cada uma das universidades enviará um levantamento completo sobre as dívidas.

Hospitais

Segundo a reitora da Universidade Estadual de Londrina, Berenice Jordão, o governo também garantiu que recursos para os hospitais universitários estão assegurados e serão liberados conforme a necessidade. Apesar disso, segundo ela, a reunião não tratou do tema especificamente.

Na semana passada, a Secretaria de Estado da Fazenda liberou R$ 2,7 milhões destinados ao custeio dos hospitais das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), com sede em Cascavel.

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