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Os deputados concluíram nesta segunda-feira (15) o relatório sobre a crise aérea em Maringá, no Noroeste do estado. A empresa Terminais Aéreos de Maringá SBMG, que administra o aeroporto regional da cidade, também foi responsabilizada pelos problemas registrados nas últimas semanas no aeroporto.

Os problemas no aeroporto começaram por causa de divergências entre a Nordeste Linhas Aéreas, responsável pelo serviço de balizamento no aeroporto, e a Trip Linhas Aéreas. A Nordeste chegou a suspender alguns serviços à Trip, por causa de uma dívida de R$ 450 mil por serviços prestados e não pagos. O caso está na Justiça.

Na semana passada, os deputados já haviam encaminhado um pré-relatório da situação ao Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II). O documento, porém, não apontava a responsabilidade da SBMG. Cópias dos documentos serão enviadas nesta terça-feira (16) para as autoridades aeronáuticas nacionais, para o Ministério Público Federal e também para o Estadual, pedindo aprofundamento nas investigações e punições aos responsáveis pelo "apagão" no aeroporto.

Para o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, é um equívoco responsabilizar também sua administração. "Eu venho acompanhando o problema e já tomei medidas", justificou à reportagem da Gazeta do Povo. Entre as iniciativas está um pedido para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), feito em julho, para que o aeroporto assumisse os serviços no lugar da Nordeste, já que todo o equipamento na torre de comando pertence ao aeroporto. A intenção é implantar uma torre de controle com um controlador de vôo.

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