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Brasília – O horário de verão termina à meia-noite do próximo sábado, dia 24 de fevereiro, quando os moradores das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar seus relógios em uma hora. A medida está em vigor desde o dia 5 de novembro de 2006.

A expectativa do governo era a de que a mudança no horário provocasse nesse período uma redução na demanda de energia entre 4% e 5% no início da noite, horário em que o sistema elétrico é mais utilizado.

O Ministério de Minas e Energia esperava diminuir o consumo em 1.560 MW no Sudeste e Centro-Oeste, equivalente a duas vezes a carga máxima de Brasília, e em 530 MW no Sul, 80% da carga no horário de pico de Porto Alegre.

O resultado efetivo da medida neste ano, no entanto, ainda está sendo contabilizado pelo governo.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) chegou a estimar ainda uma economia de R$ 50 milhões, valor equivalente à geração de usinas termelétricas que deixariam de ser utilizadas com a mudança no horário.

A regra tem como principal objetivo o melhor aproveitamento da luz natural, que é mais intensa ao entardecer em algumas regiões do Brasil durante o verão, diminuindo o consumo de energia.

O pico de consumo em São Paulo, por exemplo, segundo o ONS, é entre 20 e 21 horas. O horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967, a mudança no horário foi decretada nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo aplicada sem interrupções, com diferenças apenas nos estados atingidos e no período de duração.

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