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Representantes do governo do estado prometem transferir o mais breve possível os 45 detentos já condenados pela Justiça que estão na cadeia de Paranaguá, no Litoral do estado. Porém, por questões de segurança, a data da remoção e o destino dos presos não serão divulgados, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

A cadeia da cidade está superlotada, e teve duas rebeliões em menos de três dias no fim de semana passado. O protesto foi contra a falta de espaço e de água. Eles destruíram paredes, grades e arrancaram uma porta de ferro que separa o interior do presídio e o setor administrativo da 1.ª Subdivisão Policial (SDP). Policiais militares e civis, com reforço da Guarda Municipal, continuam no local num esquema de prontidão para garantir a segurança.

O chefe da Divisão Policial do Interior da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo Moura, disse que as vagas para transferências já foram disponibilizadas. Cartaxo esteve ontem na cadeia e reconheceu a gravidade da situação, mas afirmou que "não é muito diferente da situação que ocorre hoje nas demais cidades do estado".

Em reunião na quinta-feira, o coordenador do governo para o Litoral, Mário Roque, informou que o Estado deve providenciar a locação de um imóvel nos próximos dias e transferir os serviços administrativos da delegacia para o local. "É uma solução emergencial, até a construção de um presídio regional", disse. Segundo Roque, uma audiência já está agendada com o governador na próxima terça-feira para tratar do assunto.

Na manhã desta sexta-feira, representantes da Comissão de Direitos Humanos da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pretendem entrar na cadeia para verificar a situação dos presos.

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