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Brasília – O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB), é cada vez mais favorito para a reeleição, deixando por um fio a candidatura da oposição. Nas últimas 24 horas, o líder do PFL e candidato a presidente do Senado, José Agripino (RN), teve de amargar não só a adesão oficial do PDT à candidatura de Calheiros, como também a declaração formal do apoio do PSB ao adversário.

A manifestação pró-Calheiros dos dois partidos aumentou a insegurança do PSDB, que fechou com Agripino, e de setores importantes do PFL, que também não acreditam mais na possibilidade de vitória do pefelista. Mas, ao menos por enquanto, Agripino mantém-se firme na disputa, embora admita que houve "um fato negativo" para a campanha. "Enquanto eu tiver o apoio numérico que eu conheço do PFL e do PSDB, e o amparo das conversas que estou tendo, inclusive em áreas claramente governistas, minha candidatura tem chance real de êxito", insistiu Agripino, ontem a noite, depois de uma longa conversa com o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Não é o que diz um senador que acompanhou as negociações de Agripino com o PDT. Segundo ele, o líder abateu-se com a adesão dos pedetistas.

As bancadas do PDT e PSB somam sete senadores, mas, em política, a contabilidade é outra. Contam-se os votos em dobro, somando os apoios perdidos às adesões conquistadas pelo adversário ganha, a contabilidade eleitoral de Calheiros aponta uma frente de 14 votos em relação a Agripino.

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