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Na Escola Municipal Lucídio Florêncio Ribeiro, em Campina Grande do Sul, o projeto Ler e Pensar é desenvolvido em praticamente todas as turmas do ensino fundamental. Embasada em uma notícia do Caderno G da Gazeta do Povo, a professora Débora Dias da Rosa realizou diversas atividades com uma turma de 1.º ano envolvendo alfabetização, superação dos medos infantis, interação em grupo e pesquisa com a comunidade.

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A reportagem escolhida foi lida com toda a turma para dar início ao processo de alfabetização: “Apresentei a eles o jornal do dia 10 de outubro, que trazia uma imagem com o titulo ‘Um guia do terror para crianças’. Identificamos a data, o titulo e o nome do jornal. Essa reportagem fala sobre cinema e literatura infantis, e explora o medo do desconhecido ao longo das gerações. Ao observarem a imagem, identificaram a figura de alguns monstros famosos do folclore mundial, então solicitei que escrevessem o nome desses monstros com o alfabeto móvel”, contou Débora.

Terror em sala de aula

Feita essa primeira abordagem, ela percebeu que poderia trabalhar os medos e angústias que afligiam cada criança e que todos passam na infância. A docente questionou a turma sobre quais eram as maiores fontes de pavor de cada um e assim construíram um gráfico, representado por desenhos de monstros e outras criaturas horripilantes.

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Para aferir as diferenças do folclore entre gerações, foi solicitado aos alunos que fizessem em casa uma pesquisa junto aos familiares adultos intitulada “Você tem medo de quê?”. Nesta pesquisa, perguntaram sobre os temores das crianças de antigamente, como faziam para superá-los, quais os medos agora que são adultos, entre outras questões.

Por fim, tabularam a pesquisa, conversaram sobre ela, ouviram uma história bem assustadora contada pela professora e assistiram a um bom filme. A turma ainda produziu um texto coletivo sobre o assunto e foram incentivados a desenhar seus monstros imaginários. Um trabalho lindo e aterrorizante para ilustrar o pós-halloween.

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