O cerco ao contrabando e ao narcotráfico na tríplice fronteira tem forçado as quadrilhas a mudar a logística da criminalidade. No mesmo passo, os órgãos de repressão adaptam também os alvos de fiscalização e combate às atividades ilícitas, com ações que se estendem desde Foz do Iguaçu a Mundo Novo.
2004/2005 Em ações conjuntas, Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e demais órgãos de fiscalização intensificam a apreensão dos veículos que faziam o transporte de mercadorias desde o Paraguai até os principais mercados consumidores do país, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e os estados do Nordeste. Em poucos meses, os comboios formados por até 400 ônibus ao longo da BR-277, entre Foz do Iguaçu e Cascavel, começam a se tornar cada vez mais raros.
2006/2007 Com a nova aduana da Receita e a promessa de controle total, a principal porta de entrada de mercadorias contrabandeadas e de drogas no país passa a ficar inviável para as grandes quadrilhas. A longa extensão do Lago de Itaipu e do Rio Paraná, na fronteira com o Paraguai, e o patrulhamento insuficiente abrem novos caminhos ao ilícito. Concentrado na zona primária, o controle também é reforçado nos hotéis de sacoleiros, estacionamentos, depósitos às margens do reservatório, estradas vicinais, na rodovia e portos clandestinos. Com o transporte "formiguinha" na mira da polícia e do fisco, a apreensão em veículos de passeio ultrapassa a dos ônibus.
2008 A parceria entre RF e PF garante mais uma estratégia de combate. O Lago de Itaipu e o Rio Paraná recebem mais atenção. Os patrulhamentos se tornam mais freqüentes e envolvem outras cidades às margens do reservatório, como Itaipulândia, Santa Helena e Guairá.
Fonte: Sucursal de Foz do Iguaçu.
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