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O governador Roberto Requião (PMDB) deve comparecer nesta segunda-feira (26), às 15h30, em audiência da 16.ª Vara Cível de Curitiba em razão de uma ação movida pela publicitária Cila Schulmann contra ele por crime de calúnia, injúria e difamação. O processo causou a crise entre o governador e o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), há duas semanas.

Em duas reuniões do secretariado, em 2004 e no último dia 13, o peemedebista acusou Cila de ter recebido dinheiro do governo do estado para financiar a campanha de Beto ao Palácio Iguaçu em 2002.

A primeira audiência judicial, conciliatória, foi realizada dia 6 de fevereiro do ano passado, sem a presença do governador. Ele foi representado por seus advogados, que disseram que o cliente não compareceu porque estava com a agenda cheia e porque não haveria chances de conciliação entre as partes.

Na primeira vez que referiu-se à entrega do dinheiro a Cila, Requião não citou o nome da empresa que teria entregue e nem José Richa Filho, irmão de Beto Richa, que na época era diretor administrativo do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. No último dia 13, porém, afirmou que o dinheiro, R$ 10 milhões, foi irregularmente pago por José Richa Filho, por intermédio da empresa DM, à Cila Schulman. A DM realizou trabalhos de terraplenagem na estrada Curitiba–Garuva.

Logo ao assumir o mandato anterior, em 2003, o governador alega ter conversado com um empreiteiro a respeito desse repasse. O empresário teria dito que o dinheiro havia sido entregue diretamente para Cila. O empreiteiro, agora identificado pelo governador, seria Darci Fantin, que emitiu nota no dia 14 de fevereiro desmentindo as afirmações do governador.

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