O ex-diretor Dirceu Greco, do Departamento de DSTs, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde responsável pela campanha "Sou feliz sendo prostituta", disse nesta quarta-feira que a política do governo é "conservadora". Em nota, o ex-diretor disse que foi demitido por ordem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, "por discordâncias do ministério com a condução da política de direitos humanos e valorização de populações em situação de maior vulnerabilidade".
A exoneração do diretor foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. A campanha, divulgada nas redes sociais do Departamento de DSTs no dia 2 de junho, foi retirada do ar a pedido de Padilha. Segundo o ministério, o texto não atendia o foco da campanha, que era a saúde dessas profissionais.
"Relembro que a política brasileira de enfrentamento das DST, Aids e Hepatites Virais, reconhecida nacional e internacionalmente, é maior que o Departamento e deve ser mantida como política de Estado e não só de governo", diz a nota divulgada por Greco.
O ex-diretor informou que voltará para Belo Horizonte (MG), onde irá retornar às atividades como professor titular de Clínica Médica e Bioética.
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