O Instituto Médico Legal (IML) deve divulgar até a próxima sexta-feira o resultado do exame de sangue que revelará se o motorista Eduardo Garzuze dirigia alcoolizado no acidente que matou três pessoas da mesma família no bairro Rebouças, em Curitiba, na madrugada do último domingo. Na segunda-feira, o advogado de defesa informou que Garzuze é diabético e não pode consumir bebida alcoólica. O motorista continua internado no Hospital do Trabalhador e deve receber alta no início da semana que vem.
Ontem, policiais da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba foram ao hospital na tentativa de coletar o depoimento dele, mas Garzuze decidiu se manifestar apenas em juízo. Segundo o delegado titular da Dedetran, Rodrigo Brown, ele será indiciado por homicídio culposo com dolo eventual, quando o motorista não tem a intenção de matar, mas assume o risco por dirigir em alta velocidade ou embriagado, por exemplo. "Ainda aguardamos a perícia para determinar a que velocidade o motorista vinha, mas é quase certo que estava acima do limite. Somado a isso, temos relatos de testemunhas que o viram furar vários sinais nas quadras anteriores ao acidente", explica Brown.
A colisão envolveu dois veículos e aconteceu no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Alferes Poli. O carro de Garzuze, um Ford Ka, acertou a lateral de um Corsa Classic que levava quatro pessoas: a costureira Lorena Araújo Camargo, de 47 anos; sua filha, Gabriele Empinotti, 23 anos, o neto Igor Empinotti de Oliveira, 9 anos, e o noivo de Gabriele, Jackson Ferreira, 31 anos. Os três primeiros morreram. Jackson está internado no Hospital Evangélico.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião