• Carregando...
Edgar Bueno disse que vai analisar se deixa as funções nos próximos dias | Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
Edgar Bueno disse que vai analisar se deixa as funções nos próximos dias| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo

A retirada do caminhão que está preso entre o que sobrou da mureta de proteção da ponte Benedito Garcia na divisa entre o Paraná e São Paulo deve acontecer somente na quarta-feira (26) e se o tempo ajudar. De acordo com os engenheiros que acompanham a operação de remoção do veículo, o trabalho não pode ser feito sob a chuva porque coloca em risco os equipamentos e a segurança das pessoas que trabalham no local. Para a operação será usado um guindaste especial que pesa 220 toneladas.

O caminhão Volvo NH12, com placas de Castro, está preso à ponte com uma de suas carrocerias e a cabine suspensa no ar a poucos metros da água desde sexta-feira (21), depois que o seu motorista perdeu o controle do veículo e despencou da passagem.

Paulo Zanutto, um dos proprietários da empresa que opera o guindaste, explica que a operação envolve vários riscos, principalmente o da estrutura da ponte não suportar o peso do equipamento. "Sempre a riscos, mas estamos preparados. Temos experiência", disse.

Já o proprietário do caminhão, o empresário Marcio Mainardes Júnior, está apreensivo. Toda a operação está avaliada em R$ 30 mil, mas ele ainda não tem a confirmação de que a seguradora vá arcar com a conta. E se houver qualquer problema no momento da remoção o valor da operação pode aumentar.

De acordo com o engenheiro civil Mario Cardozo, 69 anos, que participou da construção da ponte em 1972, as patolas que sustentam o guindaste tem que ficar posicionadas sempre sobre as vigas e não na laje para evitar o risco de desabamento. Desde sábado (22), a ponte está interditada. Os motoristas que viajam pelo Norte do Paraná estão sendo orientados a seguir pelas rodovias BR-369 no sentido Jacarezinho (PR) a Ourinhos (SP), pela PR-431 entre Ribeirão Claro (PR) e Chavantes (SP), e pela PR-424 entre Salto do Itararé (PR) e Barão de Antonina (SP). As alternativas deixam a viagem entre 20 e 50 quilômetros mais longas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]