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O governador Beto Richa (PSDB) e o procurador-geral do Minis­­tério Público (MP), Olympio de Sá Sotto Maior, devem se reunir hoje para discutir a possível retirada dos 38 policiais militares e 20 policiais civis que atuam no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP. Em razão do Decreto n.º 34, publicado no último dia 12, que estabelece a volta de todos os servidores públicos às lotações de origem, as cerca de 250 investigações em andamento podem ser comprometidas, inclusive a apuração sobre os desvios de recursos da Assembleia Legislativa mostrados pela série Diários Secretos. Em entrevista por telefone, Sotto Maior confia em uma solução simples para o imbróglio. "O Ministério Público vai continuar realizando o combate à criminalidade organizada. O êxito do Gaeco se deve à otimização do trabalho, em uma integração entre MP e polícia. Não há motivo para que o governador não apoie um trabalho tão importante para a sociedade paranaense", diz. A assessoria de imprensa do governador afirmou que o decreto é importante para ter informações a respeito do número de servidores do estado, o que facilitaria ajustes orçamentários e administrativos, mas confirma o encontro para esta semana e não hoje. Em entrevista ao Paraná TV 1.ª Edição de ontem, o se­­cretário de estado da Se­­gurança Pública, Reinaldo de Almeida César, afirmou que os 58 policiais voltarão à função original. César garantiu, porém, que os servidores do Gaeco devem ser reintegrados, em seguida, ao combate à corrupção.

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