A reunião entre a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) e os representantes dos trabalhadores sem-terra, acampados na Fazenda Nossa Senhora do Carmo, conhecida como Fazenda Brasileira, em Ortigueira, região Central do estado, deve acontecer ainda nesta segunda-feira.
O encontro será decisivo para definir se vai haver a desocupação pacífica da área, ou se a Sesp vai colocar em prática o plano de desocupação. "Estou muito otimista. Vamos jogar limpo com os representantes dos sem-terra. Acredito que o bom-senso deve prevalecer e a área será desocupada pacificamente", afirmou o assessor para assuntos fundiários da Sesp, Joclér Jéferson Procópio.
A reunião estava prevista para a manhã desta segunda-feira, mas em virtude de uma marcha realizada por trabalhadores no início do dia, o encontro foi transferido para a noite. "A reunião tem que acontecer hoje, impreterivelmente. O estudo de situação e o planejamento de desocupação já estão quase prontos e se houver recusa por parte dos sem-terra, a Sesp vai agir", disse Procópio.
Na última sexta (22), o advogado do proprietário das terras esteve em Curitiba e reuniu-se com o assessor. "O pecuarista dono das terras decidiu manter a proposta de venda de uma área de 1506 alqueires para o governo federal para assentar as famílias que já estavam nesta área".
Se não houver acordo, a Sesp afirma que no prazo máximo de uma semana a operação de desocupação da área invadida deve estar concluída.
HistóricoDesde o dia 16 de julho, cerca de 1.000 pessoas ocupam a área de 2.775 alqueires na Fazenda Brasileira. Os trabalhadores estavam acampados em uma área de 1.506 alqueires dentro da própria fazenda. Com a notícia da venda desta área, os sem-terra se anteciparam e invadiram o restante dos 4.275 alqueires.
Clima tensoCerca de 300 trabalhadores estão de campana diuturnamente diante da porteira da fazenda. Ninguém, exceto os próprios sem-terra, tem acesso à área invadida.
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