Representantes da Infraero (estatal que gerencia os aeroportos) e dos sindicatos dos aeroportuários se reúnem amanhã para uma nova tentativa de evitar a greve de 48 horas dos funcionários da empresa, marcada para 0 hora de quarta.
Os dois lados consideram a reunião decisiva, pois não haverá tempo para um novo acordo. Se ocorrer, a greve deve provocar uma nova crise nos aeroportos.
A Infraero tenta convencer o Ministério do Planejamento a liberar um reajuste de 6%, além da manutenção de benefícios já existentes.
O ministério quer oferecer 4%. Nos quadros da Infraero há 450 controladores de tráfego aéreo civis, que se aderirem podem prejudicar os pousos e decolagens.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou semana passada inquérito policial militar ao Ministério Público Militar sobre o motim dos controladores de vôo realizados em março. O relatório indiciaria cinco ou seis controladores envolvidos no episódio, cujos nomes não foram divulgados.
Entre os possíveis indiciados estaria o sargento Wellington Rodrigues, que, por ter dado entrevista criticando a FAB, cumpre prisão administrativa desde sexta-feira.
O Ministério Público Militar poderá acatar o pedido da Força e solicitar a abertura de processo na Justiça Militar. Se condenados, serão expulsos da Aeronáutica e cumprirão até oito anos de prisão.
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