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O Teeb mundial foi lançado em resposta à proposta dos ministros de Meio Ambiente do G8+5 (grupo formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos e outros cinco países emergentes, no caso África do Sul, Brasil, China, Índia e México) para desenvolver uma análise global sobre o impacto econômico gerado pelas perdas da biodiversidade. O documento independente conta com apoio financeiro da Comissão Europeia, Alemanha, Reino Unido, Noruega, Holanda e Suécia.

O estudo utilizou os valores econômicos dos serviços da natureza, por meio de um conjunto de instrumentos e mecanismos de política dos diversos países. Foram reunidos conhecimentos, experiências e habilidades em nível mundial nos campos da ciência, economia e política de modo a permitir ações concretas e eficientes em resposta ao visível impacto causado pelas crescentes perdas da diversidade biológica.

Dados preliminares do Teeb foram lançados em Curitiba, no mês de setembro, num dos eventos preparatórios da COP-10, Conferência das Partes da ONU sobre Biodiversidade, que aconteceu em Nagoya (Japão) no mesmo mês. O documento apresentado na ocasião trazia 120 casos de países que descobriram maneiras de reverter os custos das perdas de biodiversidade, investindo na sustentabilidade. A capital paranaense era citada no relatório como exemplo positivo de cidade que expandiu seus parques urbanos com o objetivo de prevenir inundações e oferecer espaço recreativo aos seus cidadãos, caso dos parques Barigui, Tingui, Tanguá, São Lourenço e Bacacheri. Cada curitibano contaria, em média, com 50 metros quadrados de espaço verde, um dos maiores índices da América Latina.

Segundo especialistas, com mais da metade da população vivendo em áreas urbanas, as cidades acabam sendo cruciais no reconhecimento do capital natural necessário para manter e melhorar o bem-estar dos seus habitantes. Além de Curitiba, outros seis casos nacionais estavam no relatório da ONU, que deu dicas práticas de como lidar com o desafio de perda de biodiversidade em nível local e regional, examinando ações que governos locais tomaram quanto ao uso e gestão de recursos naturais, manutenção de biodiversidade, arquitetura urbana e também ferramentas de mercado como Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA).

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