Brasília A revisão de 2,2 milhões de aposentadorias por invalidez concedidas nos dois últimos anos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), anunciada recentemente pelo governo federal, vai começar a partir de junho.
Os beneficiários vão ser convocados e terão de se submeter a uma nova perícia médica, na qual será verificado se persistem as condições que deram origem ao benefício.
A revisão nos benefícios será realizada ao longo de um ano e meio.
As aposentadorias por invalidez custam cerca de R$ 20 bilhões por ano aos cofres do INSS. E o pagamento do auxílio-doença chega a R$ 12 bilhões por ano. O objetivo da revisão é descobrir eventuais fraudes na concessão dos benefícios.
O presidente do INSS, Waldir Moysés Simão, diz que essa verificação é estabelecida por lei e há 14 anos não estava sendo feita. Quem estiver em condições de voltar ao trabalho terá a aposentadoria cancelada. Waldir Moysés afirma que o levantamento, além de reduzir os gastos da Previdência, vai ajudar a reinserir as pessoas em condições de trabalhar no mercado.
"Nós pretendemos conseguir, para esses segurados que têm condições de retornar, uma vaga no mercado de trabalho, além de firmar uma parceria com as empresas que fazem a reabilitação profissional ou ensinam um novo ofício a esse segurado", diz o presidente do INSS.
Segundo Moysés, o objetivo do instituto, a partir de agora, é fazer uma nova revisão dos benefícios a cada dois anos.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião