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Há três anos, o Instituto Lixo e Cidadania participa do dia-a-dia de uma comunidade que chega a 2,3 mil profissionais. Os carrinheiros, papeleiros ou catadores, até então, faziam parte da galeria dos invisíveis da cidade. Com a ONG, a rotina do grupo passou a ser observada, gerando projetos e políticas públicas. Houvesse um ranking sobre as organizações que acertaram a mão, esse seria um caso. A organização acompanha 14 associações de catadores e subsidia outras 18, além de 300 jovens em situação de vulnerabilidade. O perfil está claro: são trabalhadores oriundos de um emprego formal, que resistem em se organizar em cooperativa e que estão sujeitos à exploração do próprio sistema a que servem. Como as associações não reúnem por dia as 30 toneladas/mês necessárias para vender diretamente e conseguir aumentar de R$ 0,12 o quilo para R$ 0,38, passam pelos atravessadores da cidade, como informa o catador Sidnei Machado, 36 anos, hoje atuando em cooperativa. Os avanços são lentos, mas a ONG já tem padaria, refeitório e serigrafia.

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